Autor: Amanda Sousa Data: 08/09/2016
A depressão é um transtorno de humor que tem acometido um número significativo de pessoas. De acordo com o DSM-V, ela pode ser categorizada em seis subtipos e pode ser especificada nos níveis leve, moderada e grave.
É importante ressaltar que a tristeza é um sentimento normal que todos podem – e precisam, sentir diante de situações difíceis. Entretanto, muitas vezes fugimos desse sentimento por dificuldade nossa ou do próprio meio que exige que estejamos sempre bem e felizes.
O diagnóstico de depressão exige uma tristeza persistente e apatia com duração mínima de duas semanas associadas a outros sintomas, bem como o comprometimento do funcionamento rotineiro da pessoa.
Do ponto de vista biomédico, o transtorno depressivo apresenta sintomas físicos como fadiga, dores crônicas, alterações de sono e apetite; sintomas cognitivos como dificuldade de memória, concentração, baixa autoestima, pessimismo e desmotivação; sintomas emocionais como tristeza persistente e perda de sentido; e sintomas volitivos, como estados de apatia e passividade.
Para a psicologia existencial-fenomenológica, o processo depressivo possui um sentido particular para aquele que o vivencia, sendo caracterizado por uma ausência de sensações ou entorpecimento emocional.
Diante de suas vivências e das diversas situações de vida, a pessoa responde com um padrão depressivo, ou seja, seu psiquismo se ajusta depressivamente, voltando-se para si mesmo, diante da dificuldade de lidar com seus problemas existenciais. O quadro pode ser um ajustamento temporário ou permanente.
É importante distinguir a tristeza da depressão, já que o transtorno depressivo propriamente dito é uma doença, um sinal de que o padrão de funcionamento daquela pessoa pode apresentar comportamentos muito prejudiciais, que em alguns casos pode, inclusive, levar ao suicídio – quando a pessoa não vê mais sentido em viver e encara a morte como uma possibilidade de acabar com seu sofrimento.
Nesses casos, o tratamento recomendado é a psicoterapia para compreensão e modificação desse ajustamento e o tratamento medicamentoso com o psiquiatra.
De uma forma ou de outra, é importante procurar ajuda sempre, para ter a melhor orientação diante de cada caso. Entre em contato com os Psicólogos da Clínica Ativa e agende um horário!
Amanda Sousa
Psicóloga Clínica Ativa